terça-feira, 24 de abril de 2012

Tapetes: Qual a sua origem?

A arte de fazer tapetes foi desenvolvida provavelmente nas planícies da Ásia Central, por volta de mil anos atrás. Com o intuito de se aquecer nos invernos gelados que acometiam essa região, os povos nômades faziam com as peles de seus animais, ovelhas, cabras e carneiros, tapetes que eram utilizados tanto como cobertores, como também nas decorações das tendas de moradia deste povos. Os teares, naquela época, eram simples, feitos de dois reforços de madeira fixados à terra e entre eles eram presas as peças de trabalho. 

Os primeiros tapetes que foram confeccionados eram de motivos geométricos ou curvilíneos. Os tapetes mais antigos, feitos à mão, são raríssimos, o mais antigo que se conhece foi encontrado em 1947, em escavações na Sibéria, este tapete tinha uma densidade muito maior que os comuns e foi especialmente fabricado com desenhos de guerreiros e cavalos, acredita-se que tenha sido fabricado na Armênia ou na Pérsia, quando foi encontrado estava em um bloco de gelo, o que contribuiu para sua preservação até a data em que foi encontrado. 

No século XVI, a arte da tapeçaria foi desenvolvida na Pérsia e na India. As técnicas de fabricação e de estampagem eram aprendidas em oficinas. Este período é considerado o mais esplêndido na fabricação de tapetes. O mais famoso do mundo, o tapete Ardabil, pode ser visto nos museus Victoria e Albert em Londres, mede 534 cm x 1153 cm e foi fabricado provavelmente na cidade de Kashanna Persia por Maqsud. O tapete foi confeccionado no ano 946 na contagem do Islão, que siginifica no ano 1539 d.c. Durante três anos, cinco pessoas fizeram este tapete, que foi encomendado por Shah Tahmasp para a Mesquita de Safire. Originalmente eram dois tapetes, mas um foi sacrificado com o intuito de restaurar o outro. As partes restantes do tapete sacrificado para restauração podem ser vistas no museu do condado de Los Angeles, EUA. O tapete é feito por nós persas, com lã e seda. Foi vendido no século XIX a fim de pagar as obras de reparação da grande mesquita em Ardabil, norte da Pérsia. 

Atualmente, as técnicas tradicionais de tecelagem estão bem vivas, apesar da mair parte da produção de tapetes ter-se mecanizado. Os tapetes tradicionais tecidos à mão são comprados no mundo todo e geralmente são muito mais caros que os fabricados por máquinas.





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